Carlos, Heinz e Fernanda
Farofa, Azia e Dureza, são as figuras que nos inspiraram a
buscar essa troca de ideias com Heinz Limaverde, um dos atores que mais
admiramos em Porto Alegre, que iniciou seu contato com o circo ainda muito
pequeno, no nordeste brasileiro.
Quando criança, no Ceará, o avô o levava para circos que
passavam na cidade. Sempre era uma aventura pois em tempos de circo na cidade
ele só ia para a escola e o resto do tempo ficava no circo. Nessa época, quando
via um palhaço tinha vontade de vestir-se também como ele e ir embora. Queria
ser igual ao palhaço. Depois isso foi mudando... No início da sua carreira,
achava possível fazer palhaço, mas ficava vendo e colocando defeito em quem
fazia. Hoje, acha dificílimo fazer, porque é uma entidade. Parece que a pessoa
(palhaço) existe mesmo e isso é muito difícil de conseguir, fazendo palhaço.
Suas referências são sempre palhaços com humor rasteiro,
baixaria. “Os palhaços do nordeste tem essa pegada, do bagaceiro, imoral”.
Heinz também nos apontou seu gosto por palhaços que usam o fantástico (efeitos)
em cima do número. Para ele, não pode faltar o carisma porque “o público tem de
ter vontade de abraça-lo e coloca-lo no colo ao final da apresentação”.
Nosso agradecimento sincero a esse grande cara, que sabe ser
intenso e delicado em cena, nos dando muita alegria de tê-lo por perto, aqui no
Rio Grande do Sul, para poder ver, estar e conversar sobre nossa arte. Um
abraço de urso prá ti, querido Heinz.
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Teatro Mototóti Ano 7
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Teatro Mototóti Ano 7
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