sexta-feira, 17 de abril de 2009

Temporada em MAIO na REDENÇÃO !!

Sinopse do Espetáculo:

Em cena a história de Milho, um amante dos livros que sonha em fazer com que as pessoas leiam por elas mesmas. Ele se dá conta de que há uma grande falta de palavras no mundo, e por isso as pessoas ficam repetindo as poucas que têm. E, se cada palavra equivale a um pensamento novo ele poderia se tornar um vendedor de palavras, e fazer com que as pessoas pensem mais e melhor.

Na trama também estão os avós de milho, Adam, um senhor inglês que vive em conflitos com Odete, a avó alemã. O sotaque carregado do casal é garantia do humor próprio do teatro popular, feito para a rua. Acima de tudo uma história de amor, às pessoas, às palavras e aos livros.

2 comentários:

Humberto Hickel disse...

Carlos e Fernanda
Fui lá, sábado 23, assistir O Vendedor de Palavras. Não sou crítico de teatro, apenas um "teatreiro" com cacoete de fotógrafo amador que costuma, sempre que possível, fotografar o espetáculo. Foi o que fiz nesta tarde, vi caras e bocas no tempo certo para um espetáculo infantil, cliquei a compenetração dos pequenos espectadores, estes sim os verdadeiros críticos do espetáculo, fiéis até o fim.
Mas por que fui assistir a este espetáculo, sem nem um infante para levar pela mão, pois já não os tenho mais? Ora o tema. O tema tem a ver com um episódio recente ocorrido em minha família. Para homenagear meu neto, elaborei um livro de arte chamado Palavraria e como sub titulo O Guarda Palavras. Idéia que me ocorreu a partir de um sonho, o qual remontei utilizando como mote um personagem que ao procurar determinada palavra no dicionário e não a encontrando, recorre ao meio virtual onde também não a encontra. Então percebe que "há muitas palavras por ai extraviadas, perdidas com cachorro sem dono, imprestável para a função de cão". Resolve então assumir o papel de guarda palavras a partir da seguinte constatação: se existe a chapelaria, a padaria, a drogaria... por que não uma palavraria? Uma espécie de papelaria ao contrário, as palavras fazendo o papel das folhas brancas e vendidas em pequenas caixas ao sabor de cada cliente.
Na vitrina ficariam os sujeitos, verbos e advérbios; na porta os adjetivos recebendo os clientes... e por ai vai. Foi a única maneira que encontrei, naquele momento, como forma de preencher o espaço oceânico, que me separava da palavra do momento na Palavraria: MARTIM
Parabéns pelo espetáculo ótimo, e obrigado por me reavivarem uma grata lembrança.
As fotos estarão logo no flickr.com/photos/hickel – são públicas, sem nenhum interesse além da referência ao autor. (Enquanto isso vejam outras cenas que andam por lá).
Vou linca-los a meu blog genérico (anotacoesurbanas. blogspot.com) que utilizo para trocas com meus alunos do curso de arquitetura.
um beijão
Humberto Hickel

Teatro Mototóti disse...

Humberto,
Obrigado pelo carinho!! Ficamos sempre muito felizes com esse retorno em forma de palavras bonitas como as que tu nos deixa aqui no blog!!
O espetáculo é para todas as idades, porém, nesta temporada no Parque da Redenção, estamos tendo a grata surpresa do gosto das crianças pela peça!!! Isso é bem importante, pois as crianças são um público bem exigente, e temos bastante respeito por este público! Enfim, só podemos te agradecer e desejar que tenhamos mais encontros como este em nossas vidas!
Um grande abraço,
Carlos e Fernanda.
Grupo Mototóti